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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Itacaré Bahia

A DIVERSIDADE é a maior marca de Itacaré. Uma explosão de cores, sons, odores e sabores que exaltam nossos sentidos.
A vila acolhedora parece que vive um clima de festa permanente, mas não artificial, a espera dos visitantes que hoje chegam de todas as partes do mundo, ávidos por partilhar um pouco do muito que se pode ver e sentir aqui. Ao que parece, as origens e diferentes características das muitas tribos que acabam se encontrando em Itacaré não vêm ao caso.
Durante as noites, embalados por um fundo musical bastante diversificado, todos acabam se esbarrando. Entre um forró – um pouco mais cedo – e um hip-hop – mais noite adentro – todos parecem se integrar num passatempo prazeroso, alternando um papo com um capeta (bebida alcoólica e energética), uma cervejinha ou um novo passo de dança.
Hoje são 7 os bairros que compõem a vila: Porto de Trás, Marimbondo, Passagem, Centro, São Miguel, Pituba e Concha. Cada um deles concentra pessoas, histórias e tradições que são um espetáculo à parte para aqueles que podem desfrutar de uma conversa preguiçosa, num final de tarde ameno que parece retardar o andamento dos ponteiros do relógio.
O município ocupa uma área de 730km² com cerca de 20.000 habitantes e, aproximadamente, 60% desta população está concentrada na zona rural. Durante muito tempo, sua história e subsistência estavam intimamente ligadas ao cultivo do cacau. O acesso difícil - mais de 50 km de estrada de terra - manteve Itacaré fora do tempo. Em 1998 o governo estadual implementou a rodovia BA-001, interligando Ilhéus e Itacaré.
Daí pra cá, Itacaré tem se consolidado como um destino de Ecoaventura. E o surf foi o primeiro grande atrativo. Foram eles – os surfistas – os primeiros turistas a descobrirem algumas das mais belas praias do país, escondidas por altas dificuldades de acesso.
Com as belezas naturais que aqui existiam e a facilidade do acesso, o sucesso foi inevitável. A cada ano, mais e mais visitantes chegam dos lugares mais improváveis do planeta, para ver de perto o que é que este pedacinho tão especial da Bahia tem.
As noites de Itacaré são quentes. Os bares do Centro e da Pituba são os pontos de encontro para combinar luaus e festas. Forró, reggae e outros ritmos embalam os turistas em festas nas areias até o dia clarear.
Apesar de pequena, Itacaré tem um movimento noturno intenso não só no verão, mas o ano inteiro. O forró e o reggae são os estilos mais comuns nas baladas itacareenses. Algumas casas noturnas que apresentam bandas de forró e xote ficam lotadas. Para quem não sabe dançar forró sempre há nativos dispostos a ensinar alguns passos.
Quem prefere uma balada noturna mais leve, encontrará opções que funcionam entre 19 e 1h. As festas e shows começam entre as 22 e 23h e, na maioria das vezes, não tem hora para acabar. Alguns lugares costumam ficar no auge entre 1h30 e 2h30. Por isso, muitos preferem jantar mais cedo, descansar um pouco e sair mais tarde, cheios de disposição para a longa noite.
Alguns bares e restaurantes chamam atenção por sua decoração exótica. São cores e luzes que dão um efeito todo especial à noite. Muitos oferecem som ao vivo, com um repertório baseado no melhor da MPB. Quem curte música eletrônica, também não ficará decepcionado. Espaços com iluminação e DJ's embalam a noite com ritmos que vão desde black music a trance. Shows com grandes bandas são realizados, principalmente, durante o verão.
Os bares estão sempre cheios e oferecem mesas de sinuca, drinks diversos, videos de surf e musicais. Alguns têm programação semanal com som ao vivo e DJ's. Com ambiente alegre e descontraído, são freqüentados por jovens de diversos lugares do Brasil e do mundo. Os músicos que se apresentam tocam principalmente reggae, rock e forró.
As festas na beira da praia são as mais procuradas. Alguns bares da Praia da Concha organizam shows e festas regularmente, inclusive com apresentações de capoeira.
Depois da noitada, um dos maiores espetáculos é acompanhar a enorme bola de fogo saindo das águas. Quando o sol começa a aparecer os visitantes viajam nas cores vibrantes e seus reflexos. Os acordes da capoeira e o som do mar batendo nas pedras se confundem com o canto dos pássaros. Nessa hora, todos os santos da Bahia parecem amanhecer por aqui.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Belém - PA

Você vai sair antes ou depois da chuva? Quem não conhece o Pará pode até se assustar com essa pergunta, mas ela é bastante comum na região. Devido ao clima quente e úmido, em Belém chove praticamente todos os dias e (pasmem), quase com horário marcado: por volta das 3h da tarde. Sendo assim, você pode aproveitar para fazer uma sesta e descansar depois do almoço.

Nesta cidade, com as frutas deliciosas, que só existem aqui e com os traços marcantes da cultura indígena, você vai encontrar construções arquitetônicas, que só pensava que existissem nas grandes metrópoles, além de uma cultura popular riquíssima.Venha conhecer a 'Cidade das Mangueiras' onde, após as reformas de suas praças, parques e museus do século passado, parte da história brasileira, pode ser vista de perto.
Às margens da Baía do Guajará, bem ao norte do Pará, Belém é considerada a entrada da Amazônia brasileira. Além de entrada, Belém se caracterizou por ser uma das principais saídas do Brasil - nesse caso, por causa da borracha, a produção que marcou a cidade com seus casarões e devido ao crescimento que esse produto gerou. Dos tempos áureos do ciclo, Belém ainda guarda relíquias e belíssimas construções, como o Teatro da Paz. Localizado no centro da Praça da República (ao lado da principal avenida da cidade), ele já foi a mais luxuosa casa de espetáculos do Brasil, onde já se exibiram, por exemplo, Carlos Gomes e a bailarina Ana Pavlova.
A Cidade Velha, em Belém, guarda lembranças de uma época anterior a da borracha. As ruas estreitas e os casarões com fachadas de azulejos datam dos anos de mil e seiscentos, o que conduz o visitante à uma viagem na imaginação. Não deixe de ir aos museus de Belém.
No entanto, o maior atrativo da cidade é o Mercado Ver-o-Peso. Tem esse nome, porque, no período colonial, eram feitas as verificações do peso das mercadorias, que chegavam pelo porto ao lado. Hoje, é um lugar onde você encontra de tudo. O que faz mais sucesso é o perfume do boto. Dentro do frasco há um pedaço do órgão sexual do animal, e diz a tradição, que faz qualquer um encontrar o seu par perfeito. A culinária de Belém é tão especial, que seus moradores não conseguem ficar longe por muito tempo. Assis, jogador do Fluminense em 1969, ficou conhecido por mandar trazer da cidade o seu açaí, já que a fruta ainda não era comercializada no Rio.
O pato no tucupi e a maniçoba são dois dos pratos típicos da região. O grande segredo do pato no tucupi é que ele é feito com as folhas de jambu, que provocam uma leve (mas muito agradável) sensação de dormência na boca.