O nome já diz tudo. A cidade de raízes barrocas e influências modernistas, que guarda recantos bucólicos, como praças e jardins paisagísticos em meio ao delírio do caos urbano, preserva pitorescas montanhas ao seu redor, que não deixam que o charme da cidade se esvaia. Do alto da Serra do Curral, que parece brincar de ciranda em volta da cidade, entende-se porque esta fatia de Brasil, capital de Minas Gerais, foi batizada de Belo Horizonte em 1897. A terceira maior metrópole brasileira transita entre o urbano e o suburbano, entre o antigo e o moderno, entre florestas e pistas velozes, tão atentas quanto tímidas, bem ao estilo desconfiado desse povo de "uais", decifrado em pouca fala, mas com uma simpatia para lá de irreverente.
Arte & Entretenimento
Como toda capital, ela preserva o que há de melhor no Estado de Minas em diversão e entretenimento. São centenas de opções para todos os gostos e bolsos. Em Belô, como é carinhosamente chamada, alguns pontos turísticos e monumentos históricos são lugares obrigatórios. Não passe por aqui sem visitar o Centro de Cultura, um dos poucos exemplares da arquitetura gótica da cidade, que abriga uma rica e pomposa decoração. A imponente e moderna construção do Palácio é recheada de galerias de arte, onde sempre ocorrem badaladas vernissages e lançamentos literários, além dos teatros, salas de espetáculos e cinemas.
Programa imperdível também é caminhar pela Praça da Liberdade, construída para abrigar as sedes do poder. Com construções em estilo Art Decô, a praça é um dos points de encontro da cidade. Para quem curte um ótimo programa cultural, o Museu de Arte da Pampulha . Este museu foi um antigo cassino de Belo Horizonte, apelidado de "Palácio de Cristal. Ele abriga um expressivo e raro acervo de 1.600 obras envoltas na arquitetura genial da primeira obra mineira do arquiteto Niemeyer e do paisagista Burle Marx.
Os belo-horizontinos não têm do que se queixar no que se refere à Niemeyer. Ele não teve a mesma importância para BH do que teve para Brasília, mas foi o responsável por um marco, bolado pelo Presidente Juscelino Kubitschek, na arquitetura da capital: o Complexo Arquitetônico da Pampulha, inaugurado em 1943, formado pela Igreja São Francisco de Assis, Casa de Baile, o Cassino e o Iate Golf Clube, instalados nas margens do lago artificial.
Niemeyer fez da Pampulha um dos maiores projetos da arquitetura modernista brasileira. Todos os jardins em volta do complexo são assinados pelo gênio Burle Marx, o mestre do paisagismo, que decorou a primeira cidade planejada do Brasil, a charmosa Belô.
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